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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Juninho Pernambucano

Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, mais conhecido como Juninho Pernambucano ou simplesmente Juninho (Recife, 30 de janeiro de 1975), é um futebolista brasileiro que atua como meia. Atualmente, defende o Vasco da Gama.
Considerado "o maior cobrador de faltas da história do futebol mundial" pelo físico inglês Ken Bray,Juninho tornou-se ídolo em todos os clubes onde passou. Esteve presente nas sete conquistas consecutivas do Lyon no campeonato francês, tendo saído do clube após oito temporadas, onde marcou cem gols em trezentos e quareta e quatro partidas. Também marcou sete tentos em quarenta e três partidas pela seleção brasileira antes de se encerrar a carreira com a camisa canarinho, após a Copa do Mundo de 2006.

Carreira:

Sport Recife:

 

Juninho foi revelado nas categorias de base do Sport Recife, onde chegou aos dezesseis anos. Após permanecer durante quase três temporadas nas divisões de base do clube, fez sua estreia na equipe principal em 11 de novembro de 1993, entrando no decorrer do segundo tempo do empate em 0 a 0 com o Fluminense.No clube, fez parte da "geração de ouro", ajudando o clube a conquistar o título estadual e a Copa do Nordeste em seu segundo ano como profissional.
Suas atuações com a camisa do Sport, começaram a chamar a atenção dos grandes do futebol brasileiro. Não demorou muito e Juninho acabou recebendo uma proposta do carioca Vasco da Gama, que foi aceita. Com um início difícil, principalmente, por ter chegado como um "contrapeso" do atacante Leonardo, logo acabou se tornando um peça fundamental e estrela da equipe.

Vasco da Gama:

 

Na equipe carioca, esteve presente em todas as maiores conquistas do clube. Presente e com participações fundamentais nos dois últimos títulos brasileiros do clube, Juninho tornou-se ídolo máximo quando marcou o gol contra o River Plate que garantiu a presença na final da Libertadores de 1998, conquistada posteriormente sobre o Barcelona de Guayaquil. Esse tento rendeu anos após sua saída do clube, uma canção, cantada pela torcida mencionando o feito, sendo o primeiro (e até hoje o único) atleta a ter seu nome cantado pela torcida em uma de suas músicas.
Também viveu um grande momento em sua carreira defendendo o Vasco em 1999, quando se tornou o primeiro jogador na história a disputar duas partidas em países diferentes no mesmo dia. Isso aconteceu em 7 de setembro, quando após entrar no segundo tempo da vitória Brasileira sobre a Argentina (4 a 2), disputada em Porto Alegre, embarcou para Montevidéu e, após um voo problemático, conseguiu chegar ao Uruguai a tempo de entrar no segundo tempo da partida contra o Nacional, pela Copa Mercosul. Apesar de todo o esforço de Juninho, o Vasco acabou perdendo por 3 a 0.
Na Copa Mercosul, Juninho esteve presente numa das mais épicas vitórias do futebol brasileiro: após uma vitória para cada lado na final do torneio, houve uma terceira partida. Após sair perdendo por 3 a 0 no primeiro tempo, a equipe cruzmaltina conseguiu virar a partida, que terminou 4 a 3, e mais um título na carreira do já vitorioso Juninho. Logo após a partida, Juninho comentou:
Cquote1.svg Ninguém imaginava que o Vasco iria virar aquela partida. Mas acreditamos. Cquote2.svg
Juninho Pernambucano


 Uma das principais estrelas do Vasco, Juninho continuava com um dos mais baixos salários do elenco. Após não conseguir um aumento com a direção, resolveu ser o primeiro jogador brasileiro a entrar na justiça após o fim da Lei do Passe. Essa briga judicial se prolongou durante quatro meses, sendo que Juninho ficou sem atuar durante esse período. Sua situação mudou quando o treinador do Lyon, Jacques Santini, indiciou sua contratação, em 2001. Por meio de uma liminar, Juninho conseguiu se transferir.

Lyon:

 

Mesmo tendo saído pela "porta dos fundos" do Vasco, e ter ficado durante algum tempo sem atuar, Juninho chegou com moral no clube francês, que na época, apesar de ser o atual vice-campeão nacional, não era muito conhecido do Brasil, e até mesmo na Europa. Sua intenção era apenas se estabelecer no futebol europeu, o que aconteceu logo em sua primeira temporada: com um elenco limitado e, mesmo fazendo sua estreia no futebol local, Juninho foi muito importante na conquista do inédito título da Ligue 1.
Sua temporada seguinte foi ainda melhor, conseguiu conquistar o segundo título consecutivo na Ligue 1, além de terminar como artilheiro da equipe na temporada. E não parou por aí: na temporada seguinte, o terceiro título, dessa vez Juninho não terminou como artilheiro da equipe, mas foi o principal jogador. De um clube modesto e desconhecido, o Lyon virara a maior força no país, tendo Juninho declarado a imprensa mais tarde:
Cquote1.svg Quando fui jogar na França, no Brasil só se conhecia o Paris Saint-Germain e Olympique de Marselha. Ninguém nem conhecia outro clube. Cquote2.svg
Juninho Pernambucano
Após essa temporada, Juninho foi eleito o melhor estrangeiro de 2004 do país e eleito para a seleção do torneio pela revista France Football, além de ser considerado a personalidade do ano da cidade de Lyon. Nesse mesmo ano, se iniciava a campanha do quarto título consecutivo da equipe, igualando o recorde do Saint-Étienne e Marseille, sendo Juninho no final da campanha, eleito para a seleção do torneio novamente.
Porém, com as duas equipes em baixa no cenário nacional, não foi muito difícil para quebrar o recorde de títulos consecutivos. E isso aconteceu em 2006, uma das principais temporadas de Juninho do clube, sendo eleito o melhor jogador da temporada e, pelo quinto ano consecutivo, para a seleção do torneio. O domínio no cenário nacional ainda durou mais duas temporadas. Porém, nesses duas temporadas, Juninho já não demonstrava ser o mesmo de antes, devido a sua idade avançada. Ainda assim, foi importante para a equipe, com suas assistência e tentos de falta, como na campanha do título da Copa da França de 2008.
Apesar do domínio no cenário nacional, o Lyon nunca conseguiu o mesmo no cenário europeu. Apesar de em suas duas primeiras temporadas disputando a Liga dos Campeões, o clube ter terminado em terceiro em seu grupo, passando a disputar a Copa da UEFA, o Lyon conseguiu na terceira, quarta e quinta temporada de Juninho no clube, chegar as quartas de final, sua melhor colocação na competição. Nessas três temporadas, o Lyon terminou em primeiro em seu grupo, à frente de Bayern Munique, Manchester United e Real Madrid, respectivamente. Já na sexta, pela segunda vez, o Lyon terminou à frente do Real Madrid em seu grupo, porém, dessa vez caiu nas oitavas de final.
Em sua última temporada na equipe de Lyon, Juninho teve atuações destacas, porém, nessa temporada, o clube não terminou pela primeira vez desde sua chegada, como campeão. A equipe terminou apenas em terceiro na classificação geral, perdendo o título para o Bordeaux. Sua última partida com a camisa do Lyon aconteceu na vitória sobre o Caen, em 23 de maio de 2009. Ainda na partida, Juninho marcou seu último e centésimo tento com a camisa do Lyon.

Al-Gharafa:

 Tendo recebido propostas tanto de clubes internacionais, como brasileiros, Juninho acabou acertando com o mundo árabe, para defender o Al-Gharafa, do Qatar. Usando a camisa número cinco e com um contrato de duas temporadas, logo em sua temporada de estreia, conquistou três títulos: a Qatar Stars Cup, o Campeonato Qatari (sendo o tricampeonato consecutivo do Al-Gharafa) e a Qatar Crown Prince Cup. Logo após a conquista do último, também foi eleito o melhor jogador da temporada no Qatar.


Retorno ao Vasco da Gama:

 

Após não renovar seu contrato com o Al-Gharafa, Juninho acertou seu retorno ao Vasco para encerrar sua carreira, dez anos após deixar o clube rumo à França. Tendo sido anunciado oficialmente em 27 de abril de 2011, Juninho abriu mão do seu alto salário no futebol do Qatar para receber durante seu período no clube um salário mínimo (545 reais).
Sua reestreia aconteceu em 6 de julho na derrota de virada por 2 x 1 para o Corinthians. Tendo iniciado a partida como titular, Juninho marcou o primeiro tento da partida logo aos dois minutos, numa cobrança de falta. Porém, o Vasco acabou sofrendo a virada ainda no primeiro tempo, não conseguindo reverter o placar.

Seleção Brasileira:

Tendo disputado quarenta e três partidas e marcando sete gols, Juninho estreou pela Seleção Brasileira na derrota para a Coreia do Sul (1 a 0), em 28 de março de 1999. Seu primeiro tento aconteceu apenas em 2005, na vitória sobre a Grécia (3 a 0). No mesmo ano de sua estreia, Juninho se tornou o primeiro jogador na história a disputar duas partidas em países diferentes no mesmo dia. Isso aconteceu em 7 de setembro, quando após entrar no segundo tempo da vitória Brasileira sobre a Argentina (4 a 2), disputada em Porto Alegre, embarcou para Montevidéu e, após um voo problemático, conseguiu chegar ao Uruguai a tempo de entrar no segundo tempo da partida do Vasco contra o Nacional, pela Copa Mercosul.
Presente em algumas partidas nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, e nas quatro partidas na desastrosa participação na Copa América de 2001, Juninho acabou ficando de fora da lista de convocados. Acabou retornando a seleção apenas em 2003, sob o comando de Parreira e, a partir daí, não saindo mais do grupo. Mesmo não tendo estado presente na Copa América de 2004, esteve presente no segundo título da seleção na Copa das Confederações, no ano seguinte. Participou de três partidas, marcando na primeira, contra a Grécia, seu primeiro gol com a camisa da seleção. Também esteve presente na final contra a Argentina.
Cquote1.svg É muito difícil chegar na seleção. O Brasil é o país do futebol, todo ano aparecem grandes jogadores. Estar na seleção é um prêmio e me dá muito prazer. Cquote2.svg
Juninho Pernambucano
Apesar de ser reserva, Juninho foi importante na campanha das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006, participando de onze partidas, das dezoito partidas que o Brasil disputou. Ainda marcou um tento, no empate em La Paz (1 a 1), contra a Bolívia. Curiosamente, nessa partida Juninho surpreendeu todos quando pegou algumas bolas para treinar cobranças de falta antes da partida. O gol de empate de Juninho saiu justamente de uma cobraça de falta.
Na disputa da Copa do Mundo, Juninho disputou três partidas, marcando um tento em sua estreia contra o Japão (4 a 1). Apesar da campanha desastrosa da seleção, Juninho foi um dos nomes menos criticados. Na partida contra a França, responsável pela eliminação brasileira no torneio, disputou sua última partida com a camisa da seleção canarinho.
Cquote1.svg Acabou para mim. E acabou de uma forma muito ruim. Tristeza total. Cquote2.svg
Juninho Pernambucano

 

Títulos:





Sport Recife
Vasco da Gama
Lyon


Al-Gharrafa
Brasil

Individuais

 



 

domingo, 24 de julho de 2011

Uruguai campeão da copa américa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Relembrando um craque - Taffarel

Cláudio Taffarel

Cláudio André Mergen Taffarel (Santa Rosa, 8 de maio de 1966) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro.
Reconhecidamente um dos maiores ídolos da história da Seleção Brasileira, Taffarel somou mais de 100 partidas pela seleção, participando de três Copas do Mundo (1990, 1994 e 1998), sendo uma das principais peças do tetracampeonato. Integra o Hall da Fama da seleção no Museu do Futebol Brasileiro, ao lado de jogadores como Pelé, Zico, Romário e Ronaldo.
Caracterizou-se por ser um especialista em defender pênaltis, ganhando até um bordão do narrador Galvão Bueno, o "Sai que é sua Taffarel!", repetido por Galvão sempre que o goleiro fazia uma grande defesa, especialmente as penalidades.

Carreira:

 

Internacional

Taffarel começou a jogar profissionalmente em 1985 no Internacional, por lá fez história, levou o Inter a duas finais consecutivas de campeonato brasileiro, 1987 e 1988, entretanto, nas duas oportunidades acabou ficando com o vice-campeonato. A única decepção de sua carreira foi a de, apesar de ser um dos maiores ídolos da história do clube, jamais ter conquistado um título pelo Internacional.

 

Reggiana

Na temporada 93/94, Taffarel foi emprestado do Parma para o Reggiana da Itália, o reforço do brasileiro, fez com que o time permanecesse na série A para a próxima temporada. Defendeu um pênalti na última rodada do italiano em 94 contra o Milan. Taffarel foi considerado um dos melhores goleiros do campeonato italiano de 1994, o que lhe rendeu a convocação para Copa do Mundo de 94.

Parma

O melhor goleiro brasileiro no final da década de 80 e em toda a década de 90, Taffarel, era sinônimo de ser goleiro, ídolo nacional. Construiu sua carreira européia no clube italiano, Parma, que o contratou após a Copa do Mundo de 1990 na velha bota. Taffarel jogou no Parma da Itália em 5 temporadas; sua primeira passagem foi de 90 à 93, período em que conquistou 2 títulos importantes, Copa da Itália em 1992 e Recopa Européia em 1993. O seu retorno ao clube aconteceu já no final de sua carreira na temporada de 2001 à 2002, ainda teve tempo de conquistar mais um título no seu currículo, a Copa da Itália de 2002, vencendo na final a Juventus de Turim. No ano seguinte em 2003, já com 37 anos, o brasileiro preferiu encerrar sua carreira na europa em território italiano.



Atlético Mineiro

Taffarel chegou ao Atlético em 1995 comprado do Parma da Itália por R$ 1,3 milhões de reais, até então a contratação de goleiro mais cara da história do futebol brasileiro, sua chegada foi celebrada por uma grande festa pelas ruas de Belo Horizonte, o Atlético organizou uma carreata com a presença inclusive de trio elétrico, contando com milhares de pessoas o acompanhando a carreata que durou por cerca de 3 horas. Taffarel fez sua estréia pelo Galo em um amistoso contra o Flamengo-RJ em 10 de fevereiro de 1995, no qual o placar final foi de 3 à 2 para o Atlético. Atuou pelo Atlético dos anos de 1995 até 1998 sendo seu último jogo pelo time mineiro na vitória sobre a Caldense por 2 à 0, jogo válido pelo Campeonato Estadual, foi para a Copa de 1998 convocado pela seleção, e de lá partiu para o Galatasaray da Turquia, numa negociação que custou seiscentos mil dólares. Devido ao carinho que ele criou pela torcida atleticana, em sua saída ele escreveu uma carta pública a torcida explicando os motivos que o fizeram decidir por sair do clube, essa carta foi publicada no jornal O Estado de Minas em 12 de julho de 1998.
O ex-jogador participou no total de 191 jogos com a camisa alvinegra e levou 203 gols no total, nesse tempo Taffarel conquistou 3 títulos sendo eles o Campeonato Mineiro de Futebol de 1995, Copa Centenário de Belo Horizonte em 1997 e a Copa Conmebol 1997. Taffarel também é o 4º goleiro que mais atuou pelo clube durante sua história.

Galatasaray

Na Europa, ainda é lembrado por ter parado o grande atacante francês Thierry Henry na final da Copa da UEFA do ano 2000. Taffarel era na época goleiro do Galatasaray e esse foi o primeiro título continental do clube turco. Na Final, o Galatasaray e o Arsenal defrontaram-se no Estádio Parken, Dinamarca, num jogo bastante equilibrado, que terminou num empate a zero no fim dos noventa minutos e se estendeu até ao prolongamento. Na decisão pela marcação das grandes penalidades, o Galatasaray levou a melhor, vencendo por 4-1. Ergün Penbe, Hakan Şükür, Ümit Davala e Gheorghe Popescu marcaram para o Galatasaray, não possibilitando nenhuma defesa a David Seaman. Do lado do Arsenal, apenas Ray Parlour concretizou, Davor Šuker e Patrick Vieira falharam contra Taffarel.
Com esta vitória na Copa da UEFA, o Galatasaray fez história ao conquistar quatro troféus numa só época, juntando esta conquista ao Campeonato Turco, Taça da Turquia e a Supercopa Européia em 2000. A decisão da Supercopa Européia, disputada em Agosto de 2000 no Estádio Olimpíco de Berlim, reunia o Galatasaray, campeão da Copa da UEFA e o Real Madrid campeão da Champions League. O jogo foi decido no tempo normal, o Galatasaray venceu por 2 a 1, conquistando assim o quarto título da temporada, um recorde não superado até hoje no futebol turco. A contribuição do Taffarel naquela temporada, foi espetacular, levando o Galatasaray a ser o segundo no ranking da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), ficando atrás apenas do clube Madrileno. Sua atuação pelo time de Istambul entre 1998 e 2001, foi intensa, considerado um verdadeiro fenômeno entre a garotada turca. Taffarel é idolatrado até hoje pela fanática torcida do Galatasaray, o maior clube da Turquia. Recentemente o brazuca foi contratado para ser o treinador de goleiros no clube turco.

Seleção Brasileira:

 

Olimpíadas

Começou a se destacar, nas Olimpíadas de Seul em 1988, quando espantou o mundo, ao fechar o gol do Brasil na semifinal contra a Alemanha. Naquela partida, Taffarel defendeu três penalidades, um na prorrogação, e dois na decisão por pênaltis, levando o Brasil a grande final contra a antiga União Soviética, porém, ficando com a medalha de prata. A partir dali, Taffarel começava a aparecer no cenário do futebol mundial, tanto na seleção, quanto no Internacional, fizeram com que os italianos o levassem ao Parma, para ser o primeiro goleiro brasileiro a jogar no futebol europeu.

[editar] Seleção principal

Pela Seleção Brasileira principal, Taffarel tem o maior número de jogos de um goleiro da história, com 123 aparições, sendo 106 oficiais. Outro triunfo foi também ter jogado as edições das Copas de 90 na Itália, 94 nos Estados Unidos e 98 na França. Taffarel sofreu 15 gols nos 18 jogos em que defendeu o Brasil nas Copas do Mundo. Seu grande ápice na Seleção Brasileira foi a canpanha rumo ao título na Copa do Mundo de 1994, defendendo uma das cobranças na disputa por pênaltis contra a Itália em plena final.
Poucos goleiros da história foram tão decisivos quanto Taffarel. Grande pegador de pênaltis, tem como grande feito em seu currículo o êxito na final da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando garantiu o tetracampeonato para a seleção brasileira. Da mesma forma, na competição seguinte, Copa do Mundo de 1998, na França, Taffarel defendeu duas cobranças na decisão por pênaltis da semifinal contra a Holanda.

 


O ponto forte: defesa de pênaltis

Começou a ser destaque nesse quesito, em 1985, no Campeonato Mundial Sub-20, ele defendeu um pênalti no tempo normal na semifinal contra a Nigéria, o Brasil chegou à final do mundial vencendo a Espanha por 1 à 0. Taffarel sofreu apenas um gol no Mundial Sub-20 que foi disputado na antiga União Soviética, entre os meses de agosto e setembro de 85. Nas Olimpíadas de Seul em 1988, novamente foi a grande estrela do Brasil, defendeu três pênaltis na semifinal contra a Alemanha. No dia 1º de maio de 1994, enquanto o Brasil lamentava a morte de Ayrton Senna, Taffarel pegou uma penalidade contra o Milan em pleno San Siro na última rodada do italiano.
Na Copa do Mundo de 1994, Taffarel foi o principal responsável pela conquista do Tetra, defendendo um pênalti na final contra a Itália de Baggio. No ano segunte, Copa América de 1995, semifinal contra a Argentina, dois pênaltis defendidos contra a celeste azul. Na Copa do Mundo de 1998 na França, Taffarel mostrou ao mundo que era mesmo o maior pegador de pênaltis de sua época, fechou o gol do Brasil na semifinal contra a Holanda, simplesmente o arqueiro do Brasil foi na bola nas quatro cobranças, defendendo duas, garantindo a vitória ao Brasil por 4 à 2, levando o país do futebol a sua segunda final de Copa do Mundo consecutiva. A última disputa por pênaltis da sua carreira foi na final da Copa da UEFA, em 18 de Maio de 2000, quando defendeu as cores do Galatasaray, da Turquia, vencendo o Arsenal, da Inglaterra, por 4 a 1.

 

Prêmios e recordes

A IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), retrata Taffarel como um dos melhores da história. Entre 1989 e 2011, Taffarel já esteve presente em 11 listas. Quando ainda era jogador, destacou-se por oito vezes entre os dez melhores do mundo. Com sua carreira finalizada em 2003, aos 37 anos, Taffarel ainda foi considerado por três anos consecutivos (2009, 2010, 2011) o 10º melhor goleiro da história da Federação, entre os anos de 1987 e 2011.
Taffarel está entre os quatro goleiros menos vazados em Copas do Mundo, sofrendo apenas três gols na Copa de 94. É também o único goleiro campeão mundial da história a defender um pênalti numa final de Copa do Mundo. Tornou-se também o único jogador da Seleção Brasileira a nunca ser substituído em três Copas do Mundo consecutivas: 1990, 1994 e 1998, num total de 18 jogos como titular absoluto.
Em janeiro de 2011 foi eleito pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol) o 10º melhor goleiro da história, em lista que relacionou os maiores nomes da posição desde 1987, superando outros grandes nomes da posição, como Dida, Marcos, Rogério Ceni, Zetti e outros do futebol internacional. Em 2012 será divulgada a última lista de "Melhor Goleiro do Quarto de Século".

Bordão

O bordão "Sai que é sua Taffarel!", criado pelo narrador Galvão Bueno em sua homenagem, rapidamente se tornou uma marca das grandes defesas de Taffarel, principalmente em cobranças de pênalti. Até hoje o esse bordão é lembrado em vários meios de comunicação do esporte.

Títulos:

Parma
Atlético Mineiro
Galatasaray
Seleção Brasileira

Prêmios Individuais


 

Nem Brasil... Nem Argentina.

Brasil e Argentina estão fora da copa américa.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

Diego Forlán - Destaque da Seleção Uruguaia

Seleção Uruguaia

Disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2010. Na primeira, marcou um dos gols mais bonitos do torneio, chutando de fora da área para encobrir toda a defesa do Senegal e diminuindo parcialmente a derrota uruguaia para 2 x 3 - os uruguaios empatariam, mas acabariam eliminados naquela partida, na última rodada da primeira fase.
Na segunda, após a não-classificação da Celeste para a Copa do Mundo de 2006, Forlán liderou a bela campanha da seleção uruguaia, sendo um dos artilheiros da competição com cinco gols marcados, ao lado de David Villa, da Espanha, Wesley Sneijder, da Holanda, e Thomas Müller, da Alemanha.
Foi ainda eleito o Bola de Ouro do mundial, como melhor jogador do torneio. Forlán obteve 23,4% dos votos, contra 21,8% de Sneijder e 16,9% de Villa, apesar de ser o único dos três que não disputou a final.É o quarto jogador sul americano a ganhar a Bola de Ouro. Os outros foram Diego Maradona (1986), Romário (1994) e Ronaldo (1998)

Títulos

Manchester United
Villarreal
Atlético Madrid

Prêmios individuais

Artilharias

* Junto com Thierry Henry
** Junto com David Villa, Thomas Müller e Wesley Sneijder

Neymar X Messi

                              



                             

                                                                                X


                                                                 

Neymar "ignora" Real e quer jogar Mundial pelo Santos

Neymar rumo ao mundial!!

Brasil se prepara para seu 2° jogo.